sábado, 23 de maio de 2009

tudo novo, de novo

E mais uma vez eu to aqui tentando fazer um blog, eu já perdi a conta de quantos eu já fiz, mas eu nunca continuei pelas pessoas que o liam, ou a falta delas. Mas acho que a necessidade de escrever sobre tudo o que acontece na minha vida é bem maior, ainda mais esse ano, que está acontecendo tudo o que eu tava planejando, desde feriado em Campos do Jordão a show do Oasis, mas acho que nunca é suficiente sentir, e sim tentar expressar e compartilhar todo o sentimento com alguém.
É sempre naquela semana que sua bronquite ataca, que você vai parar no hospital duas vezes que tem a festa que todo mundo vai e você tava louca pra ir, que os seus pais decidem ir para o sítio, e você fica sozinha em casa assistindo seu dvd favorito com uma caneca de chocolate quente.
O telefone acabou de tocar, e meu coração já acelerou junto, mas quando eu acabo de atender a ligação cai, já desisto e acho que isso vai ser uma desculpa, quando o telefone toca de novo:
“Você devia estar aqui”
É engraçado como a gente sempre quer complicar as coisas, quando tudo esta dando errado, você quer sumir, e quando tudo esta dando certo, você quer algum motivo para não acreditar. Tem sempre aquela coisa de que ‘no coração a gente não manda’, mas porque ficar complicando o que é mais simples? Enfim, você gostar de uma pessoa a uns sete meses, mas acontece que você conheceu essa pessoa quando ela ficava com uma das suas melhores amigas (mas hoje isso já não é problema quando ela fez com você antes mesmo de você pensar alguma coisa), essa pessoa ser um dos melhores amigos do seu ex, mas acontece que foi com ela que você já fez as coisas mais importantes da sua vida, é ter um dia de rebeldia, ou aprender tocar aquela música no violão, é poder conversar sobre o futuro sem sentir tanto medo, é ter o primeiro porre junto, é ela ficar feliz quando você manda uma música que você acha que ela vai gostar, é ela se preocupar com você, é pra ela que você liga o show inteiro, e chora no telefone quando toca dont look back in anger, é ela que vem na sua casa numa quinta feira de madrugada falando ‘vem aqui, quero te ver’, e ele vem a pé da sua casa só pra te dar um abraço e perguntar se está tudo bem. Eu já cansei de ouvir ‘vocês vão namorar’, ‘vocês combinam muito’, ‘você sabe que ele gosta de você’, mas essa semana ta sendo meio diferente, é ele passar na sua casa em um domingo antes de voltar para casa, e perder dois ônibus porque não viu o tempo passar, é ligar pra ver se você ta melhor da bronquite. Mas ontem aconteceu uma coisa estranha, ele chegou aqui na minha casa era seis e meia mais ou menos, ele não importa como você ta vestida, como está o seu humor, e tem paciência de ficar te ouvindo por horas, inclusive sobre sua vida amorosa inteira, conversa com sua mãe, te da um abraço apertado mas não acontece nada demais, até que você começa achar que o problema é com você, e decide falar com alguém, mas você só ouve o que já está cansada ‘ele é diferente dos outros’, ‘ele ta fazendo as coisas com calma’, mas fica com o coração a mil quando o melhor amigo dele fala ‘ele ta gostando muito de você’, quando ele está em outra cidade, com todos seus amigos, com milhões de pessoa e te liga duas vezes falando que queria que você estivesse lá com ele, é por isso que só tem uma coisa a fazer, let there be love (...)